quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Festival
de
Milho
Verde
14 a 17 de janeiro de 2010
MILHO VERDE - MG
Culinária
Arte e Ambiente

Roda de Viola
Curau
Pamonha
Pipoca com Poesia
Bolos
Pizzas
Milho Cozido
Canjica
Shows
Filmes
Cachoeiras
Caminhadas
LUAU
Café com ENSOADO
Circo
Artesanato
Mountain Bike
Rancho de Tropas e PAIOL
Milho Assado
Polenta
sucos
Brincadeiras
BROA
Concurso Garota Milho Verde
Forno de barro
FOGÃO a LENHA
Pratos Típicos
Cobu
cuscuz
Oficinas: cultivo, artesanato e culinária
Feira de produtos
Leilão
E muito mais...

Realização:

Comunidade de Milho Verde

Parcerias – Comércio de Milho Verde:

Pousada Luar do Rosário
Pousada da Dona Lourdes
Pousada Morais
Pousada e Restaurante Milho Verde
Pousada e Restaurante Fogão a Lenha
Pousada André Luiz
Receptivo Familiar da Dona Olímpia
Pousada e Pizzaria Sempre Viva
Barbearia do Gal
Cachorro Quente do Lotário
Milho Verde do Denilsom
Modas Nascer do Sol
Restaurante Via Real
Cozinha da Jacira (nova direção - Pai e Filhos)
Cozinha da Marilene
Explosão do Sabor
Casa do Açaí
Picolé Boacha
Camping e Bar do Nozinho
Camping e Bar do Ademar
Bar e Quitandas da Dona Geralda
Venda do Geraldo e Rosa
Bar e Restaurante Self-Service Ovelha Negra
Bambuzinho`s Barzanato
Bar do Adir
Bar da Conceição
Bar do Adelmo
Padaria e Mercearia Barroso LTDA
Mercearia dos Prazeres
Doces da Dona Elizabete
Pizzaria Estrada Real
Coisas D’aqui
Pastel do Milho
Milho Verde Real Lanches
Bar No Meio do Caminho
Açougue do Vandinho
Açougue Rei do Gado
Armazém Bar Cultural
Marcelo Ribas Biojóias – Coco e Prata
Curral do Sr. Totó
Bicicletaria e Borracharia Ciclo Peças
Marcenaria Modelo
Bordados da Barra
Com Sentimento
Construtora VV
Espaço Cultural
Projeto Grupo Jovem de Coleta Seletiva de Lixo em MV
Viação Diamantinense
Trans-fácil Capivari
Produtores Rurais do Ausente, Barra da Cega e Báu
Alambiques da Barra da Cega e Cova D’Anta
Casa de aluguel do Robertinho MV - (38) 8812 1728


Serro
Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel
Prefeitura Municipal de Serro
Cachaça Velha Serrana
Cachaça Menina Branca
Bar e Restaurante Zé de Lindolfo
Casa Oliveira Costa

Diamantina
Poesia Nu Ponto – Helder Lazarini/Poeta de Diamantina
República damandassaia
Vidraçaria Diamantina
Da Terra Point
Programa João de Nico

Belo Horizonte
Rádio Inconfidência - www.incofidencia.com.br
Bar República do Rock
Bar Entre Folhas
Bar Salsaparrilha - Bairro Santo Antônio
Tecmania - www.tecmania.com.br
www.milhoverdemg.com.br

São Paulo
Fervor - www.fervor.com.br


Apoio:
Instituto Milho Verde
Associação Cultural e Comunitária de Milho Verde
Telecentro Comunitário Gemas da Terra
Escola Estadual Prof. Leopoldo Pereira – Milho Verde
FUNIVALE – São Gonçalo Rio das Pedras
Sec. Cultura, Turismo e Meio Ambiente/Pref. do Serro
Centro de Inteligência do Milho - EMBRAPA – Sete Lagoas
Grupo de Agroecologia Aranã (UFVJM)
IEF – Instituto Estadual de Florestas
CIA dos Palhaços Gigantes
Balões de Santos=Dumont
casadotatu
evamunois
Contato:


Venha festejar com a gente
de 14 a 17 de janeiro de 2010

Faça turismo em Milho Verde - MG

As nascentes do Rio Jequitinhonha

A REGIÃO DE MILHO VERDE - MG

O distrito de Milho Verde (MG) está cravado no esplêndido visual das rochas da Serra do Espinhaço (com vistas para o Pico do Itambé - berço dos rios Jequitinhonha, Doce e São Francisco). Com inúmeras cachoeiras e campos rupestres, tornou-se ponto de apoio na Estrada Real e, atualmente é marco turístico internacional que tem como grande atrativo, a agradável hospitalidade dos moradores da região. O distrito integra o Circuito do Diamante, e também o “Projeto Estrada Real”, que o liga ao município de Serro – primeira cidade a ser reconhecida como Patrimônio Nacional e, a cidade de Diamantina, que com seus casarios coloniais é reconhecida como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO.
A Serra do Espinhaço é uma das regiões de maior biodiversidade do planeta, e além disso constitui, graças à porosidade de sua composição quartizitíca, uma reserva hídrica de extrema importância.
Milho Verde conta com cerca de 140 nascentes do Rio Jequitinhonha, sendo que os moradores tem o privilégio de usar uma água de qualidade, provinda destas abundantes nascentes. Tem cerca de 1.000 moradores e, temperatura Média de 18,1°C.

A cobertura vegetal nativa é de cerrado e principalmente de campos rupestres, com o solo rochoso ocupando cerca de 70% de toda a área. Ocorre uma grande diversidade na vegetação, com espécies adaptadas à sobrevivência em ambientes pedregosos. A região apresenta-se como um grande laboratório natural para pesquisadores nas áreas de Botânica, Geologia, Engenharia Ambiental, entre outras.

Através de uma lei municipal datada de 1985, foi estabelecida a APA do Lageado, assim, a Várzea e o Lajeado, em Milho Verde, estão inseridos em vários contextos de proteção ambiental da Área de Proteção Ambiental (APA) das Águas Vertentes, que se destina à proteção de mananciais de diversas bacias hidrográficas, e à proteção do entorno do Parque Estadual do Pico do Itambé. Conforme o artigo 2º do decreto n°39.399, de 21 de Janeiro de 1998, que dispõe sobre a criação da APA, os objetivos específicos seriam a proteção dos solos, da fauna e da flora da região; promover a recuperação das áreas degradadas; proteger e recuperar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas; além de promover e estimular programas de educação ambiental e atividades econômicas compatíveis com a qualidade ambiental desejável para a região.

Existem estudos para que o entorno da região seja considerado também , “Paisagem Cultural Nacional” sendo que a Serra do Espinhaço já é reconhecida também pela UNESCO como “Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera do Planeta Terra”.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário


Uma história conta que, toda vez que algum visitante passava por esta terra, encontrava sempre Milho Verde, cultivado por escravos em toda a área do distrito. E depois, por ex-escravos, famílias de garimpeiros e lavradores, que se mantinham a base cultivo do milho, para a produção de fubá para o consumo de Angú e Ensoado (um prato típico local feito a base de fubá de moínho d'água, que acompanha o café da manhã).

Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres



UM POUCO MAIS SOBRE MILHO VERDE - MG

Conta outra história que um português, cujo sobrenome era Milho Verde, foi o colonizador da região, iniciando por volta de 1600 a povoação de um pequeno arraial que, em sua homenagem, ficou registrado com o nome de Arraial de Milho Verde.
Conforme o Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais, uma capela para São José foi erigida no local em 1781, denominando-o então como Arraial de São José do Milho Verde, subordinado a Matriz do Serro. Depois, uma nova Igreja foi construída, a Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres (que permanece até hoje como padroeira deste lugar), denominando em seguida o arraial, como "Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Milho Verde", cuja sede era a Comarca de Santo Antônio do Serro do Frio do Ivituruí – a Vila do Príncipe - hoje cidade de Serro.
Milho Verde teve seu crescimento com a descoberta de diamantes, que eram usados como tentos de jogos pelos habitantes locais, que não tinham conhecimento do valor destas pedras preciosas. A cobiça de colonizadores, que ganhando os jogos, rumaram com verdadeiros tesouros para a Europa, fez com que a região a fosse difundida, aumentando assim sua população com diversos senhores e milhares de escravos que mantinham um garimpo forte .

Nos idos de 1700, foi encontrada no córrego Milho Verde uma grande pedra. Esta pedra foi trocada por um cavalo, com representantes da corte. Depois de lapidada, ainda ficou do tamanho de um ovo de galinha, indo assim, parar na coroa do Rei de Portugal, da época. Esta história ficou registrada nos livros de “Richard Burton” - aventureiro inglês que estava no Brasil e passou pela região à procura das nascentes do Rio São Francisco.

Com um comércio atuante, surgiu pousadas, ranchos de tropas, farmácia, assim Milho Verde teve seu crescimento no período colonial. Tinha também o Quartel Geral, posto onde era fiscalizado toda a produção regional de ouro e diamantes que seguia para os portos do Rio de Janeiro e Paraty, seguindo para Portugal.

Detalhe do Sino da Matriz de NSra dos Prazeres

O povoado foi elevado a distrito pela lei Nº 1475 de 9 de julho de 1868. Após a Libertação dos Escravos e da Proclamação da República, Milho Verde ficou um tanto esquecida no tempo, principalmente pelo difícil acesso, realizado por tropeiros em reminicências da Estrada Real.

E, somente em 17 de dezembro de 1938, pelo decreto-lei Nº 148, foi determinada a mudança de Nossa Senhora dos Prazeres do Milho Verde para, apenas, Milho Verde.
Por volta de 1980, depois de uma visita do cantor Milton Nascimento, que publicou uma foto da Igrejinha de Nossa Senhora do Rosário, na contracapa do seu disco - Caçador de Mim, é que Milho Verde passou a ser mais conhecida, tornando um atrativo turístico, histórico, cultural, ambiental e ecológico.